Na costa da Sibéria, não muito longe do Alasca, um navio russo está atracado no porto há quatro anos. A embarcação Akademik Lomonosov, a primeira central nuclear flutuante do mundo, envia energia para cerca de 200 mil pessoas em terra gerada por meio da tecnologia nuclear da próxima onda: pequenos reatores modulares (Small Modular Reactors – SMRs).
Essa tecnologia também está sendo usada abaixo do nível do mar. Dezenas de submarinos dos EUA escondidos nas profundezas dos oceanos do mundo são propulsionados por SMRs, como são conhecidos os reatores compactos.
Os SMRs – que são mais pequenos e baratos em comparação aos reatores nucleares tradicionais de grande porte – estão rapidamente se tornando a próxima grande esperança para um renascimento nuclear, à medida que o mundo se esforça para reduzir a queima de combustíveis fósseis. E os EUA, a Rússia e a China estão lutando pelo domínio para construi-los e vendê-los.
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Autores: Angela Dewan, Ella Nilsen e Lou Robinson
Ilustração fotográfica: CNN/Getty Images/Maxim Shemetov/Reuters
Fonte: CNN
