O site Sputnik Brasil noticiou informação da Bloomberg sobre a Suíça desejar manter suas usinas nucleares em operação durante mais tempo do que o planejado, devido a receios de escassez de eletricidade, refletindo uma tendência entre outros países europeus de expandir a geração nuclear. Em 2017, o país tomou a decisão de eliminar gradualmente a nucleoeletricidade, mas não estabeleceu um prazo para a desativação das usinas, deixando os operadores manterem o funcionamento, desde que sejam consideradas seguras.
Segundo o Sistema de Informação de Reatores de Potência da Agência Internacional de Energia Atômica (Pris/IAEA, na sigla em inglês), a Suíça possui quatro usinas nucleares em operação, das quais três com reatores de água pressurizada – PWR (Beznau 1 e 2 e Goesgen) e um de água fervente – BWR (Leibstadt). No ano passado, a energia nuclear representou 36,4% da matriz elétrica do país.
A crise energética e as preocupações em garantir um fornecimento estável de eletricidade levaram as empresas suíças a prolongar a vida útil dos reatores. As operadoras Axpo Holding e Alpiq Holding, por exemplo, prolongaram a vida útil de suas usinas nucleares para 60 anos, dez anos a mais que a meta anterior (50), o que as levaria a funcionar até cerca de 2040 – a Alpiq ainda considera prorrogar por até 80 anos.
Assim como a Suíça, França, Bélgica e Finlândia também pensam em estender a vida útil de suas usinas nucleares, uma vez que antecipam o aumento da procura por eletricidade em um contexto de insuficiência de fontes de energia renováveis. Além de limpa, a energia nuclear é firme, estável, segura e de base.
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Imagem: Bandeira da Suíça / Crédito: Freepik
Fonte: Sputnik Brasil