A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) publicou um relatório acerca de seus esforços para assegurar a segurança e proteção física durante o conflito Rússia-Ucrânia, dois anos após o diretor-geral da entidade, Rafael Mariano Grossi, ter cruzado a linha de frente para estabelecer a presença da Agência na Central Nuclear de Zaporizhzhia, localizada na Ucrânia, e, desse modo, ter ajudado a prevenir um acidente nuclear.
Com 28 páginas, o documento destaca os desafios e as conquistas da AIEA para proteger a maior central nuclear da Europa desde que Grossi lançou uma histórica missão em 1º de setembro de 2022. Durante o período, as equipes da Agência no sítio relataram incidentes, incluindo bombardeios e ataques de drones na instalação, a qual também sofreu repetidas perdas de energia de fontes de alimentação externa.
Sublinhando o “apoio inabalável da AIEA à segurança nuclear, proteção física e salvaguardas na Ucrânia”, o relatório também fornece informações sobre a presença contínua da instituição em outras centrais nucleares da Ucrânia, bem como detalhes sobre seu programa abrangente de assistência ao país do leste europeu. A situação em Zaporizhzhia continua precária e muito frágil, ressaltou o diretor-geral da AIEA no prefácio do relatório.
Acesse o relatório (em inglês) aqui.
Leia a matéria completa (em inglês) aqui. Ela foi publicada em 04/09/24.
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Imagens: Divulgação AIEA
Fonte: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)