A Eletronuclear realizou na tarde da última sexta-feira (11), na central nuclear de Angra dos Reis, o reinício do processo de concretagem de Angra 3. O evento marca a retomada das obras civis da usina, prevista para ficar pronta em 2028. O novo presidente da empresa, Eduardo Grand Court, esteve presente na ocasião.
A preparação para o recomeço da concretagem teve início em fevereiro deste ano com a assinatura do contrato entre a Eletronuclear e o consórcio Agis, composto por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. De lá para cá, as empresas vencedoras da licitação atuaram na preparação do canteiro de obras para a retomada do empreendimento, o que incluiu a montagem de uma central de concreto no local.
Vale destacar que a qualidade do concreto, tanto dos elementos agregados – como areia, pedra, água e cimento – quanto de sua proporção na mistura final, o chamado traço, é objeto de rigorosa avaliação técnica por parte da Eletronuclear e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que autorizou o reinício da concretagem.
Desde setembro, quando foi inaugurada a central de concreto, até hoje, inúmeros testes de campo e em laboratório foram realizados para garantir a qualidade do material empregado na construção.
Plano de Aceleração da Linha Crítica
O lançamento do primeiro concreto deu início ao Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3, que visa a concluir a obra civil dos principais prédios da usina. Isso inclui o edifício do reator e outras instalações ligadas à segurança nuclear.
Além disso, está prevista a execução de parte relevante da montagem eletromecânica, como o fechamento da contenção, esfera de aço localizada dentro do edifício do reator, e a instalação de equipamentos importantes, como a piscina de combustível usado, a ponte polar e o guindaste do semipórtico.
Com tecnologia alemã, Angra 3 vai gerar 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer o consumo residencial de toda a Região Norte e de quase toda a Região Centro-Oeste do Brasil. As gerações de Angra 1, 2 e 3 juntas vão equivaler a 60% do consumo de energia do Estado do Rio de Janeiro e 3% do País.
A notícia foi publicada originalmente no site da Eletronuclear.
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Foto em destaque: Primeiro concreto foi lançado nesta sexta-feira (11) à tarde / Divulgação Eletronuclear
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Eletronuclear