Indústria e academia unem esforços para viabilizar foguete movido a fusão nuclear

Indústria e academia unem esforços para viabilizar foguete movido a fusão nuclear

O Site Inovação Tecnológica noticiou que a start-up britânica Pulsar Fusion, que tenta viabilizar um motor-foguete a fusão nuclear há mais de uma década, anunciou um acordo com pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) para tentar entender melhor o plasma envolvido no equipamento. O conceito estudado pela Pulsar Fusion é o de Acionamento Direto por Fusão, no qual o impulso para a espaçonave é oriundo diretamente da reação de fusão nuclear, sem precisar passar pela etapa intermediária de geração de eletricidade.

Em seu projeto, o reator nuclear gera energia criando um plasma de partículas eletricamente carregadas, que é arremessado para o bocal de saída do foguete. De acordo com a Pulsar Fusion, com as partículas escapando a velocidades de 800 mil km/h, dá para ir a Saturno em dois anos – a sonda Cassini levou sete anos para atingir o planeta.

Por sua vez, o papel da equipe da Universidade de Princeton, que já realizou uma série de experimentos em física de plasma para avaliar uma configuração para um reator de energia de fusão, será ajudar a aplicar as tecnologias de aprendizado – o objetivo primário será tentar entender o comportamento do plasma de fusão superquente em uma configuração de motor de foguete.

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Imagem: Motor de foguete movido a fusão nuclear usa campos magnéticos rotativos para impulsionar o plasma e produzir empuxo / Crédito: Pulsar Fusion

Fonte: Site Inovação Tecnológica