A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) recebeu da Secretaria da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro a confirmação da adesão da INB ao Decreto 41.557, que concede tratamento tributário especial para determinados estabelecimentos industriais no estado. Com a adesão, o ICMS da estatal, pago na venda do Elemento Combustível para as usinas nucleares de Angra, passará de 22% para 13%.
De acordo com o diretor de Finanças e Administração da INB, Maurício Pessoa, esse incentivo já representará uma economia da ordem de R$ 62 milhões na próxima recarga, em julho deste ano. Para o ano de 2025, a economia estimada será de R$ 170 milhões.
Além disso, o referido decreto concede o diferimento do ICMS (suspensão) nas aquisições de máquinas e equipamentos importados.
O diretor Maurício Pessoa destacou outra ação adotada pela atual gestão da INB: a compensação cruzada de créditos tributários, que é um direito que as empresas passaram a ter após a adoção do e-Social e da DCTF Web (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais e de Outras Entidades e Fundos – que é quando o contribuinte confessa débitos de tributos e de contribuições destinadas a terceiros). Ou seja, na prática, tal compensação consiste em utilizar créditos acumulados de tributos federais (IRPJ/CSLL) para compensar débitos de natureza previdenciária (Contribuição Previdenciária Patronal).
“Até o mês de maio de 2024 foram compensados no acumulado cerca de R$ 46 milhões, referentes a recursos que a INB economizou no seu caixa em função dessas compensações”, explicou Maurício Pessoa.
Até o final de 2024 a projeção é de aproximadamente R$ 50 milhões, conforme a apuração da contribuição previdenciária patronal.
A nota foi publicada originalmente no site da Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Foto: Divulgação INB
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Indústrias Nucleares do Brasil (INB)