Como parte do processo de descomissionamento, a Indústrias Nucleares do Brasil – INB finalizou a primeira etapa de demolição de edificações na Unidade em Descomissionamento de Caldas (UDC) neste mês. Ao todo foram demolidas doze edificações na planta industrial, num total de 1.900 m² em construções, que estavam sem uso e foram liberadas pelas áreas internas de proteção radiológica, engenharia e meio ambiente. A torre de resfriamento foi a última estrutura demolida, no início de setembro. A área em que estavam as edificações será recomposta com solo local.
A atividade começou em maio e custou à INB R$ 645 mil. O trabalho inclui ainda o processamento dos resíduos gerados pelas demolições, que deve acontecer até o dia 13 de outubro, de acordo com contrato estabelecido com a empresa prestadora do serviço. A gestão dos rejeitos, que podem ser utilizados na construção civil, deverá ser feita pela própria INB, que poderá utilizá-los em recuperação de estradas internas e dos arredores da Unidade. Materiais como madeira, plástico, cerâmica e telhas já foram destinados para aterros devidamente licenciados. Aços e metais ficarão armazenados dentro da Unidade para uma alienação que deverá acontecer em 2024.
A demolição das edificações, entre outras ações na planta industrial desativada da UDC, vem permitindo adiantar o desmonte das estruturas mais simples, enquanto as soluções de descomissionamento para estruturas mais complexas serão definidas pelas caracterizações hidrogeológicas, hidrogeofísicas e geotécnicas já em andamento.
Estruturas demolidas – Entre as estruturas demolidas estavam antigos vestiários, escritório, depósito, Casa de Comando da Caldeira, Centro de Comando de Máquinas, Casa de Comando da Estação de Tratamento de Água e a antiga Estação de Tratamento de Água (ETA).
Alienação – Como parte do processo de descomissionamento, em 2022 a INB alienou na UDC cerca de 500 toneladas de sucata. O processo para o descarte dos itens foi iniciado em setembro de 2019. A alienação contou com bens e materiais diversos, veículos e equipamentos, além de eletrônicos e informática sem uso pela empresa.
A notícia foi publicada originalmente no site da Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Foto: Trabalho inclui processamento dos resíduos gerados pelas demolições / Divulgação INB
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Indústrias Nucleares do Brasil (INB)