INB e Ipen assinam Memorando de Entendimento para futuros projetos da área nuclear

INB e Ipen assinam Memorando de Entendimento para futuros projetos da área nuclear

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) assinou um Memorando de Entendimento (MdE), no último dia 17/01, com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen/Cnen). A celebração aconteceu na sede do Ipen, em São Paulo. O objetivo do memorando foi estabelecer uma plataforma colaborativa entre as partes, para a implementação de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologias nucleares do ciclo do combustível.

O Memorando entre a INB e o Ipen facilitará e ampliará as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, aproveitando de forma sinérgica as competências únicas das instituições, além de potenciais e recursos, em prol do desenvolvimento e de maior autonomia do setor nuclear brasileiro.

Dentre as áreas de cooperação em tecnologia nuclear elencadas no Memorando encontram-se: o processo de produção de urânio metálico enriquecido; a melhoria do processo de fabricação de pó e pastilhas de UO2; a pesquisa na área de corrosão em revestimentos; a inovação tecnológica na gestão de efluentes radioativos; o desenvolvimento de combustível nuclear de alto desempenho, dentre outros tópicos.

Junto ao memorando foi firmado o Acordo de Confidencialidade, que é requisito legal para o compartilhamento de informações confidenciais entre as partes.

IPEN – O Instituto é uma das unidades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e conta com 66 anos de atividades científicas no setor nuclear brasileiro, tendo contribuído para o desenvolvimento de tecnologias nucleares do ciclo do combustível, como a do enriquecimento isotópico do urânio. “O Ipen e a INB compartilham longa história de cooperação, como nos projetos de fabricação de elementos combustíveis para reatores de pesquisa”, exemplificou o físico da INB, César da Costa.

PRESENÇAS – Participaram da cerimônia a diretora substituta do Ipen, Isolda Costa; o superintendente do Instituto, Wilson Calvo; o presidente da INB, Carlos Freire Moreira; e o vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto, diretor-presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul).

Representando a INB, além de seu presidente, compareceram Márcio Adriano Coelho da Silva, diretor de Produção do Combustível Nuclear; Renato Vieira da Costa, da Diretoria de Produção do Combustível Nuclear; João da Silva Gonçalves, superintendente de Engenharia do Combustível; e Edmundo de Aquino Ribeiro Filho e César Gustavo Silveira da Costa, da Assessoria Corporativa de Licenciamento Nuclear Ambiental, Salvaguardas, Segurança e Qualidade.

Pelo Ipen, estiveram presentes Michelângelo Durazzo, do Centro do Combustível Nuclear (Cecon); Marcelo Rocha, gerente do Centro de Engenharia Nuclear (Ceeng); Júlio Marumo, gerente do Serviço de Gestão de Rejeitos Radioativos (SEGRR); Maria Helena Sampa, gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (Senit); Patrícia da Silva Pagetti de Oliveira, coordenadora técnica do Projeto RMB; e José Augusto Perrotta, Pesquisador Emérito do Ipen e atualmente colaborador voluntário no Projeto do RMB.

A notícia foi publicada originalmente no site da Indústrias Nucleares do Brasil (INB).

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Foto: Presidente da INB, Carlos Freire, assina documentos com a diretora substituta do Ipen/Cnen, Isolda Costa / Divulgação INB

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Indústrias Nucleares do Brasil (INB)