O site Petronotícias noticiou que a declaração do novo membro do conselho da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) Nelson Hubner sobre ter a meta de convencer o presidente Lula a abandonar a construção da usina nuclear Angra 3 recebeu uma enxurrada de críticas no meio político.
Na visão do deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares (FPN), é inaceitável que o Brasil cogite a ideia de não concluir o projeto. “Estamos em pleno desenvolvimento da obra e é importante lembrar que o custo para descomissionar o que já foi construído é quase igual ao custo para concluir a usina. Então, fica claro que não faz sentido nenhum abandonar a obra. É inadmissível pensar em não terminar Angra 3”, criticou
Por sua vez, o secretário de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Hugo Leal, ressaltou, ao Petronotícias, que Angra 3 será um vetor de crescimento da economia fluminense, podendo gerar, durante as obras de construção, “em torno de 5 mil vagas diretas, além de outras 20 mil indiretas”. Para o titular da SEENEMAR, o posicionamento de Hubner depõe contra o próprio e vai na contramão do que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pensa a respeito de Angra 3.
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Contribuição do associado da ABEN Leonam dos Santos Guimarães
Foto: Usina nuclear Angra 3 / Divulgação Eletronuclear
Fonte: Petronotícias