Estados e concessionárias cogitam colocar SMRs em antigas usinas térmicas a carvão, mas tecnologia e economia ainda precisam de comprovação
Empresas públicas e startups dos EUA estão tentando convencer legisladores, reguladores e clientes de que podem converter usinas a carvão antigas em instalações que abriguem pequenos reatores nucleares (Small Modular Reactors – SMRs), uma maneira até agora não comprovada de fornecer eletricidade.
A ideia florescente colocaria frotas de pequenos reatores nucleares modulares dentro ou próximas a antigas usinas térmicas a carvão e está se consolidando no setor de eletricidade. As empresas públicas enxergam a possibilidade como uma maneira de reaproveitar as plantas que devem ser desativadas e estão se juntando a startups que desenvolvem os reatores, procurando, assim, obter bilhões de dólares em financiamento federal.
As empresas e startups vislumbram, sobretudo, custos mais baixos e tempos de construção mais rápidos do que os reatores tradicionais, bem como a chance de minimizar as perdas de empregos e impostos resultantes de desligamentos de usinas a carvão.
Mais de uma dúzia de estados norte-americanos já elaboraram uma legislação que permite que as concessionárias reutilizem usinas a carvão como instalações com reatores nucleares. Entretanto, críticos ressaltam que a tecnologia ainda não foi testada.
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Fonte: The Wall Street Journal (https://www.wsj.com/articles/utilities-want-to-convert-coal-plants-to-nuclear-skeptics-abound-11650279600)