Concurso oferece prêmio aos estudantes com melhor projeto produzido em um Hackathon sobre energia, inteligência artificial e cibernética
Especialistas da Eletronuclear participam como mentores da primeira edição das Olimpíadas Nucleares Brasileiras (ONB) e preparam 26 estudantes de graduação, mestrado e doutorado para um Hackapower, competição em que vence a melhor e mais inovadora solução ao desafio proposto. A empresa vai premiar ainda os primeiros colocados com uma visita técnica a uma das principais instalações do ciclo do combustível nuclear. Esta é a primeira vez que o país recebe a iniciativa, que será encerrada em novembro no encontro Nuclear Legacy 2023.
Entre os assuntos dos desafios estão cibernética e inteligência artificial, além de energia, grupo que terá como mentores o coordenador do Comitê de Acompanhamento de Angra 3, Leonam Guimarães, e a responsável de P&D e Inovação da Eletronuclear, Karla Lepetitgaland, a partir do tema “Acelerando a inovação nuclear no Brasil: projeto de um sandbox nuclear net-zero baseado em SMR para aplicações além da geração de eletricidade”.
“Os participantes desse grupo precisam pensar em propostas para o desenvolvimento de aplicações não elétricas da energia nuclear. A ideia é colocar os jovens para trabalhar em busca da descarbonização da economia, o que com certeza terá um impacto significativo quando eles forem atuar em projetos reais”, explica Guimarães.
Por essa razão, durante a Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E), que aconteceu no início do mês, os mentores começaram a preparar os concorrentes do grupo de energia para estimular a criatividade na solução dos desafios. A mentoria se estende até o fim do ano. “Conversamos sobre os usos não elétricos de reatores modulares pequenos e avançados, como a produção de hidrogênio limpo, e sobre a importância da gestão da inovação para o setor nuclear. Ainda teremos outros ciclos de palestras sobre como propor um projeto capaz de acelerar as inovações no país, entre outras”, finaliza Lepetitgaland.
As Olimpíadas Nucleares Brasileiras são direcionadas a estudantes de diferentes áreas de conhecimento que tenham o objetivo de conhecer e promover inovações dentro do setor nuclear. Entre as atividades, está o Hackathon, competição organizada pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), em parceria com a conselheira da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) Patricia Wieland e a pesquisadora da Escola de Guerra Naval da Marinha (EGN) e do Instituto Militar de Engenharia (IME) Eliene Silva.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Eletronuclear