De acordo com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, a Ucrânia informou, no último dia 6, que, apesar de funcionários regulares continuarem a operar a usina nuclear de Zaporizhzhia, a gestão da unidade está sob ordens das forças militares russas que assumiram o controle do local na semana passada. Além disso, a Ucrânia frisou que qualquer ação de gestão da usina – incluindo medidas relacionadas à operação técnica dos seis reatores – requer aprovação prévia dos russos.
Grossi expressou grande preocupação com a situação, pois contraria um dos sete pilares indispensáveis de segurança, proteção física e salvaguardas delineados durante Assembleia de Governadores da AIEA realizada no último dia 2, que foi convocada justamente para abordar a situação da guerra na Ucrânia.
O terceiro pilar determina que “o pessoal operacional deve ser capaz de cumprir suas funções de segurança e proteção e ter capacidade para tomar decisões livres de pressões indevidas”.
A Ucrânia ainda reportou que as forças russas presentes no sítio desligaram algumas redes móveis e a conexão à internet, de modo que informações confiáveis da central não podem ser obtidas pelos canais normais de comunicação.
Leia o comunicado na íntegra (em inglês) aqui.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)