Debate na ACRJ vai gerar documento sobre importância da energia nuclear no Brasil

Debate na ACRJ vai gerar documento sobre importância da energia nuclear no Brasil

A partir da discussão travada na mesa-redonda “A Importância da Energia Nuclear para o Rio de Janeiro”, que foi promovida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e contou com participação da ABEN, será produzido um documento sobre o setor, as potencialidades da energia nuclear e sua importância estratégica para o Brasil. O evento foi realizado na última segunda-feira, dia 10 de abril, no Centro da capital fluminense.

A mesa-redonda reuniu o presidente e 2º vice-presidente da ABEN, John Forman (moderador) e André Luiz Osório (debatedor), respectivamente, bem como o deputado federal Júlio Lopes – PP-RJ (debatedor); a presidente do Conselho Empresarial de Energia da ACRJ, Joisa Dutra (introdução e conclusões) e a vice-presidente dos Conselhos Empresariais da ACRJ, Irini Tsouroutsoglou (palavras de boas-vindas e conclusões).

A intenção é levar o documento que será produzido ao comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, para que possa estar na pauta de ações prioritárias da Marinha, assim como o uso do Centro Industrial Nuclear de Aramar, no interior de São Paulo. Este centro é a base do Programa Nuclear da Marinha do Brasil. O presidente em exercício, Daniel Homem de Carvalho, adiantou ao deputado que vai enviar uma carta solicitando uma audiência ao comandante para tratar deste assunto.

Durante o evento na sede da ACRJ, o vice da ABEN, André Osório, que também faz parte da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas do Governo Federal), fez uma apresentação sobre a importância da usina de Angra 3 para o Estado do Rio de Janeiro. Ele mostrou os aspectos competitivos desta fonte nuclear na matriz elétrica nacional e ressaltou que “Angra 3 é o maior empreendimento do Brasil hoje na área energética, com quase R$ 21 bilhões de investimento”. Osório disse ainda que o Brasil possui a 6ª maior reserva de urânio do mundo, mas a participação das usinas de Angra 1 e 2 na matriz nacional equivale a cerca de 2%.

Veja o debate na íntegra clicando aqui