COMBIEN D’EAU CONSOMMENT LES CENTRALES NUCLÉAIRES? (EDITION 2023)

COMBIEN D’EAU CONSOMMENT LES CENTRALES NUCLÉAIRES? (EDITION 2023)

O objetivo deste estudo (clique aqui) é permitir aos interessados o acesso fácil e rápido a um banco de dados construído em fontes consolidadas e públicas sobre o consumo de água de reatores nucleares na França. Trata-se também de esclarecer os vários conceitos que podem gerar confusão, como a distinção entre retirada e consumo ou entre circuito aberto e circuito fechado.

Também permite visualizar o consumo de água das usinas, na malha correta, que é a malha local. Este estudo também apresenta a situação de cada usina nuclear (CNPE) em relação à fonte fria de onde utiliza a água.

Aqui estão as principais lições:

Em 2021, 97% da água doce retirada dos rios pelas usinas nucleares foi devolvida ao ambiente original. Os 3% restantes representavam 410 Mm³ de água e hoje representam 12% do consumo total de água doce da França.

Ao longo do ano de 2021, o consumo médio de um centro nuclear de produção de eletricidade (CNPE) representou 1% da vazão dos rios onde está instalado.

O consumo dos reatores nucleares de circuito aberto nas margens do Ródano é muito baixo em proporção, em comparação com os dois reatores de Bugey e os quatro reatores de Cruas que operam em circuito fechado. As retiradas desses reatores de circuito aberto totalizam 11 bilhões de m³ de água em 2021, mais de 99% dos quais são devolvidos ao Ródano.

Um circuito aberto consome muito menos água do que um circuito fechado. Mas retira mais água do ambiente e gera um aumento maior de temperatura entre montante e jusante. Não existe um método de resfriamento que deva ser sempre preferido. Esta escolha tecnológica depende da situação de cada instalação.

Do ponto de vista metodológico, o relatório do Société Française d’Énergie Nucléaire (SFEN) é baseado em declarações mensais de retirada e consumo de água de usinas nucleares (fonte EDF), bem como em dados de vazão das estações hidrométricas mais próximas.

Contribuição do associado da ABEN Leonam dos Santos Guimarães

FONTE: SOCIÉTÉ FRANÇAISE D’ÉNERGIE NUCLÉAIRE (SFEN)