Em entrevista para o IAEA Bulletin, December 2023, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o engenheiro José Augusto Perrotta, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), comenta sobre a relevância dos reatores de pesquisa para o mundo, evidenciada pela interconexão entre ciência, tecnologia, inovação e sociedade, e como a pesquisa científica e suas descobertas impulsionam o desenvolvimento de novas tecnologias, alimentando a inovação que beneficia a sociedade em áreas como saúde, energia, agricultura, indústria e desenvolvimento econômico.
A matéria mostra como isso é particularmente notável nos reatores de pesquisa, com a medicina nuclear sendo um exemplo direto dos benefícios, usada para diagnóstico e tratamento de câncer e doenças cardiovasculares. E cita que o Brasil, impactado pela escassez global de molibdênio-99 em 2009, optou por construir um novo reator de pesquisa em Iperó (SP), o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que visa produzir radioisótopos, apoiar o programa de energia nuclear brasileiro, e fomentar pesquisa científica e inovação, contribuindo para o bem-estar humano.
Apesar de não depender fortemente da energia nuclear, o Brasil tem sido um pioneiro na pesquisa em tecnologia nuclear desde os anos 1950, inaugurando o primeiro reator de pesquisa no Hemisfério Sul, o IEA-R1, em 1957. O RMB faz parte de aproximadamente 25 projetos em todo o mundo. Confira a matéria completa nas páginas 19 e 20.
A notícia foi publicada originalmente no site da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
Imagem: Logo da Cnen
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen)