Os EUA querem a descarbonização. O combate às mudanças climáticas tem amplo apoio público. O principal caminho buscado para atingir o objetivo é a descarbonização do sistema elétrico e, paralelamente, “eletrificar tudo”. Isso é mais do que possível; na verdade, existem precedentes marcantes.
A expansão da geração nuclear na França, ocorrida a partir da década de 1970, alcançou a maior descarbonização da história da humanidade; desde a década de 1990, o país europeu gera cerca de 75% de sua eletricidade a partir da fonte nuclear (é a nação mais “nuclearizada do mundo” – fonte: Pris/IAEA).
Já na América do Norte, tal manto pertence à província canadense de Ontário, cujas usinas nucleares substituíram térmicas a carvão. Os Estados Unidos, por sua vez, não seguiram esse caminho comprovado e, em vez disso, a indústria nuclear estadunidense está estagnada e sofre desdém público há décadas.
Atualmente, sobretudo considerando a invasão russa na Ucrânia, que interfere no xadrez energético mundial, parece haver o renascimento do interesse pela “opção nuclear”. Desse modo, vale a pena explorar o porquê de a maior esperança de energia e prosperidade dos EUA no pós-guerra nunca ter se materializado no século XX e no início do século XXI, e o que será necessário para evitar as mesmas decepções daqui para frente.
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Imagem: Usinas nucleares liberando vapor d’água no meio ambiente / Divulgação American Affairs Journal
Fonte: American Affairs Journal / Autor: Emmet Penney