ABEN participa de audiência pública que debateu continuidade de Angra 3 e futuro do setor nuclear brasileiro

ABEN participa de audiência pública que debateu continuidade de Angra 3 e futuro do setor nuclear brasileiro

Nesta terça-feira (27) a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), representada pelo seu presidente, Carlos Henrique Silva Seixas, participou de audiência pública na Câmera dos Deputados, em Brasília, para debater a continuidade da obra de Angra 3.

Convocada pelo Deputado Federal, Júlio Lopes, a audiência contou com a presença das seguintes autoridades:

• Vice-Almirante (Engenheiro Naval) Celso Mizutani Koga – Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP);
• Raul Lycurgo Leite – Presidente da Eletronuclear;
• Representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
• Francisco Rondinelli Junior – Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
• Adauto Seixas, Presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB);
• João Leal, Coordenador de Energia Nuclear da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro;
• Celso Cunha – Presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN);
• Augusto Emilio da Silva, Diretor Secretário do Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Energia Elétrica nos Municípios de Paraty e Angra dos Reis (STIEPAR).
• Newton de Almeida Costa Net, presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A (AMAZUL)

Durante sua fala, Seixas, que também preside a NUCLEP, destacou a importância de se pensar o Programa Nuclear Brasileiro com uma visão de longo prazo, lembrando que a Nuclebrás foi originalmente criada para viabilizar a construção de oito usinas nucleares no país.

“A ABEN está atenta à qualificação dos profissionais que irão operar Angra 3. Já temos mão de obra capacitada para Angra 1, 2 e 3, mas estamos preparando o futuro?”, questionou o presidente, reforçando que a associação planeja promover eventos voltados à capacitação e formação técnica no setor.

A audiência acontece em um momento decisivo para o futuro do setor, à medida que se discute a viabilidade da retomada das obras de Angra 3. O setor nuclear brasileiro vem reiterando a relevância estratégica da energia nuclear para o desenvolvimento energético e tecnológico do país.

Com mais de 50 usinas nucleares atualmente em construção ao redor do mundo, representantes do setor ressaltam que o Brasil não pode perder a oportunidade de investir em uma matriz energética segura, limpa e de alta eficiência a longo prazo.

Fotos: Thais Acatauassu – Comunicação da Nuclep
Divulgação em parceria com a Comunicação da Nuclep.