A Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) participou, na última segunda-feira, dia 7, de reunião na Marinha do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro. Estavam presentes o anfitrião, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM); o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), Presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares (FPN); o Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Caetano Alves, e o assessor Franco; bem como o presidente da ABEN, John M Albuquerque Forman.
O encontro tinha como objetivo estreitar os laços entre a DGDNTM e a ABEN, objetivando um trabalho conjunto de levar à Sociedade, ao Governo, ao Legislativo e ao Judiciário as informações atualizadas sobre os usos pacíficos da energia nuclear, em todas as suas aplicações.
A posição ímpar do Brasil como um dos únicos três países do mundo que têm reservas significativas de urânio, sabe explorá-las e produzir o concentrado de urânio, primeira etapa do Ciclo do Combustível nuclear, para o qual já dispõe do domínio tecnológico e plantas de produção, do UF6, urânio enriquecido isotopicamente e produção de combustível para os reatores.
Esta posição é importante para o País e deve ser utilizada adequadamente, nesta nova etapa da geração nuclear no mundo.
A continuidade da usina de Angra 3, considerada de elevada importância, fez parte das discussões, uma vez que há um receio de que a não inclusão do projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a ser em breve anunciado leve a algum atraso ou interrupção de trabalhos.
No entanto, foi constatado que o programa para conclusão das obras de Angra 3 não depende de recursos do PAC, mas a não inclusão no mesmo pode ter um efeito psicológico negativo.
Foto: Divulgação Instagram do deputado Júlio Lopes