A VARIABILIDADE DAS FONTES RENOVÁVEIS VIS-A-VIS – O PAPEL DAS USINAS NUCLEARES NO SUPORTE À RESERVA DE GERAÇÃO GIRANTE

A VARIABILIDADE DAS FONTES RENOVÁVEIS VIS-A-VIS – O PAPEL DAS USINAS NUCLEARES NO SUPORTE À RESERVA DE GERAÇÃO GIRANTE

“O apagão de energia ocorrido no dia 15/08/2023 em diversas regiões do Sul, Sudeste, Norte e Nordeste que, segundo Ministério de Minas e Energia, causou a interrupção de 16 mil MW de carga, reacendeu no cenário do país a discussão sobre a necessidade de traçar estratégias para garantir a segurança eletroenergética frente ao crescente crescimento da parcela das fontes de energia renováveis solar e eólica na matriz energética do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB).

A variabilidade da geração de energia das usinas solares e eólicas requer a prontidão de necessária reserva girante de geração com inércia suficiente para atender instantaneamente as possíveis variações de blocos de energia significativos, bem como amortecer as flutuações de frequência e de tensão que podem ocorrer no Sistema Interligado Nacional (SIN). Para tanto, é necessário que haja um conjunto de usinas em operação com uma suficiente capacidade de reserva girante para estabilizar as variações de frequência e tensão frente às oscilações bruscas na geração de energia.

A necessária reserva girante de prontidão impõe que o balanço de carga e geração seja realizado por outras fontes de geração firme, idealmente com capacidade de serem despachadas plenamente e de forma constante para atender a base do suprimento de energia.”

Confira, neste artigo publicado pela FGV Energia, as razões pelas quais as usinas nucleares são candidatas naturais para desempenhar esse papel.

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Autores: Leonam dos Santos Guimarães (Doutor em Engenharia Naval e Oceânica pela USP, Mestre em Engenharia Nuclear pela Universidade de Paris XI e associado da ABEN) e Luiz Roberto Bezerra (Mestre em Engenharia Elétrica pela Coppe/UFRJ)
Imagem: Divulgação FGV Energia

FONTE: FGV ENERGIA