O site da Folha de S.Paulo publicou uma matéria do jornal Financial Times sobre o planejamento do governo da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni de reintroduzir a geração nuclear no país europeu. Com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e a dependência de combustíveis fósseis importados, a Itália poderá investir em pequenos reatores modulares (Small Modular Reactors – SMRs) 35 anos após ter desligado sua última usina nuclear.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente e da Segurança Energética da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, Roma planeja introduzir uma legislação para permitir investimentos em SMRs de modo que possam operar dentro de uma década. Segundo o político, a ideia é que a geração nuclear seja responsável por pelo menos 11% do consumo total de eletricidade do país até 2050.
“Para termos garantia de continuidade na energia limpa, precisamos inserir uma cota de energia nuclear”, pontuou o ministro Fratin. Em seu entendimento, tecnologias renováveis como a energia solar e eólica “não podem fornecer a segurança de que precisamos”. A Itália desativou sua última usina nuclear em 1990, na esteira do acidente de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia (antiga União Soviética).
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Conheça o histórico da geração nuclear na Itália, por meio de quatro usinas, aqui (fonte: Sistema de Informação de Reatores de Potência da Agência Internacional de Energia Atômica – Pris/IAEA).
Autora: Amy Kazmin
Imagem: Pixabay
Fonte: Financial Times (matéria disponível no site do jornal Folha de S.Paulo)