A convite do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), por meio do presidente Carlos Freire Moreira, compareceu, na manhã da última sexta-feira, dia 12, à Cerimônia de Mostra de Armamento do Submarino Humaitá, no Complexo Naval de Itaguaí. Na solenidade, a Marinha do Brasil, por intermédio de sua Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico (DGDNTM), entregou ao Setor Operativo da Força o segundo dos quatro submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica), o Humaitá (S41), previstos do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
A solenidade reuniu diversas autoridades, como o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro; o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar; o presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), Renaud Poyet; o presidente da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Carlos Henrique Silva Seixas; o ex-ministro de Minas e Energia e associado da ABEN, Almirante de Esquadra Bento Albuquerque; e o coordenador de Energia Nuclear da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemar), João Pedro Leal.
Fruto de parceria estratégica e cooperação tecnológica com a França, o Submarino “Humaitá” cumpriu um extenso e rigoroso calendário de Testes de Aceitação no porto e no mar e está pronto para iniciar sua vida operativa na Esquadra brasileira. Ao ser incorporado à Força de Submarinos, o “Humaitá” incrementará, no contexto da Defesa Naval, o poder de combate da Marinha do Brasil na tarefa de “negar o uso do mar”. Além disso, o submarino contribuirá para o aumento do poder de dissuasão da Força Naval, bem como será instrumento de apoio à política externa do País. Também cumprirá outras missões, como patrulhar as Águas Jurisdicionais Brasileiras, que formam a Amazônia Azul, e as áreas marítimas do entorno estratégico do País no Atlântico Sul.
De acordo com o comandante do “Humaitá”, Capitão de Fragata Martim Bezerra de Morais Júnior, o submarino é um meio naval indispensável para a Defesa Naval, para atuar, em caso de necessidade, na negação do acesso de embarcações hostis em espaços marítimos de interesse nacional, aumentando os poderes de combate e dissuasório das Forças Armadas brasileiras.
“O submarino ‘Humaitá’ se vale de suas características particulares, notadamente, a capacidade de ocultação e o poder de causar danos a forças navais adversárias, por meio da letalidade de seu armamento, neste caso, torpedos e mísseis. As capacidades operativas do S41 o credenciam para a redução do controle exercido pelo oponente no mar, facilitando a atuação das demais Forças. Permite, ainda, realizar minagem, operações de esclarecimento, coleta de informações de inteligência e infiltração e extração de elementos de operações especiais em águas controladas pelo inimigo”, explicou o Comandante Martim.
A execução do Prosub e as atividades relacionadas aos Submarinos “Tonelero” (S42), “Angostura” (S43) e ao submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear (SCPN) “Álvaro Alberto” – objeto precípuo do Prosub -, permanecem em andamento conforme planejadas e avançam em diferentes estágios de prontificação. A transferência do segundo submarino da Classe “Riachuelo” para o Setor Operativo da Marinha representa mais um importante marco no âmbito do Prosub, que se consolida como um dos mais importantes Programas Estratégicos do Estado brasileiro.
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Foto em destaque: Divulgação Agência Marinha de Notícias
Com informações da Agência Marinha de Notícias