A Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) realiza, em São Paulo, a edição 2023 da Jornada do Conhecimento, que tem como objetivo a troca de experiências em gestão do conhecimento e inovação e a apresentação de cases de sucesso da empresa na implementação de sua metodologia no setor nuclear.
Em sua palestra, o empresário, pesquisador e escritor Valter Pieracciani, especialista em modelos inovadores de gestão, disse que a gestão do conhecimento é “irmã gêmea da inovação, ambas crescem juntas e uma depende da outra”. Segundo ele, para aprimorar a gestão é preciso olhar para as organizações como sistemas, e enxergar os subsistemas de gestão do conhecimento e inovação que se formam e vivem dentro delas.
“A inovação não depende de um departamento, não é uma ideia genial, mas, sim, um esforço disciplinado, ordenado e sistêmico”, salientou.
Pieracciani destacou que acompanha a Amazul desde seu nascimento, há 10 anos, e tem a convicção que a empresa é um dos mais avançados centros de inovação do País, pois desenvolve tecnologias sensíveis do setor nuclear.
Nesta quinta-feira (19/10), o palestrante é o consultor de empresas Felipe Santos, mentor de inovação em eventos digitais da NASA Space Apps. No evento, gestores apresentam casos de sucesso da Amazul na implementação de sua metodologia de gestão do conhecimento em empreendimentos nucleares.
Segundo o diretor-presidente da Amazul, Newton Costa, a gestão do conhecimento é não apenas uma ferramenta estratégica para promover a inovação dentro da empresa, como se consolidou, também, como um produto no portfólio da empresa, que está sendo disponibilizado ao mercado. Ele observa que as ideias para a inovação podem vir de qualquer pessoa da organização e o sucesso depende do conjunto acumulado do conhecimento. “Todos os empregados precisam pensar como a gestão do conhecimento pode fazer diferença em cada um dos setores da empresa e promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico”, frisou.
Metodologia premiada
A metodologia de gestão do conhecimento da Amazul vem sendo implementada, com sucesso, em instalações nucleares ligadas à Marinha, há oito anos, mas pode ser replicada em qualquer empreendimento, público ou privado, que busca reter, disseminar e proteger o conhecimento.
O modelo já foi implantado em áreas estratégicas do Programa Nuclear da Marinha, voltadas para enriquecimento de urânio, gestão do meio ambiente, treinamento, gestão de projetos nucleares e de desenvolvimento de submarinos, pesquisa e inovação, segurança nuclear e saúde, entre outras. Foi, também, aplicado em uma organização privada.
A gestão do conhecimento da Amazul foi homologada pelo Ministério de Defesa como Produto Estratégico de Defesa, o que permite à empresa prestar consultoria na área de gestão do conhecimento para as indústrias de base de defesa.
Baseada em modelos de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a metodologia é de extrema importância para uma empresa como a Amazul, que tem a missão de promover, desenvolver, absorver e manter tecnologias sensíveis às atividades do PNM, do Prosub e do PNB.
A metodologia da Amazul foi agraciada, em 2018, com o 17º Prêmio Learning & Performance Brasil 2018/2019, na categoria Referência Nacional. O prêmio reconhece as melhores práticas em aprendizado e performance. A empresa concorreu com iniciativas de organizações como Claro-Brasil, Serasa Experian, Bayer e Bradesco. Ao longo desses anos, a metodologia já foi apresentada em simpósios da AIEA de seção Latino-Americana da Sociedade Nuclear Americana (LAS/ANS), como também teve seu case apresentado no principal congresso de gestão do conhecimento da América Latina, o KM Brasil, em 2020.
A notícia foi publicada originalmente no site da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul).
Foto: Divulgação Amazul
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul)