Em artigo publicado no site da Agência iNFRA, a sócia de Meio Ambiente do escritório Toledo Marchetti, Ana Claudia La Plata de Mello Franco, aborda relatório da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency – IEA), vinculada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), intitulado Net Zero by 2050 – A Roadmap for the Global Energy Sector, que versa sobre a importância da energia nuclear para a construção de matrizes energéticas limpas, bem como a sua contribuição visando ao atendimento das metas vinculadas ao Acordo de Paris.
“Alerta o relatório que a contribuição da fonte nuclear varia de país a país, e que há a previsão de crescimento de 15% no uso dessa fonte de energia no período de 2020 e 2030, principalmente em vista da expansão na China. Para o cenário de 2050, a previsão é de que o recurso a essa fonte praticamente duplique. Aponta-se, também, no documento, o aprimoramento das tecnologias nas plantas nucleares no sentido de propiciar maior segurança nas operações”, informa Ana Claudia Franco.
A autora também menciona o fato de a Comissão da União Europeia ter anunciado a pretensão de incluir a energia nuclear em sua Taxonomia verde, após seu braço técnico, o Joint Research Centre (JRC), ter concluído, em estudo, que não há “nenhuma evidência de base científica de que a energia nuclear cause mais danos à saúde humana ou ao meio ambiente do que outras tecnologias de produção de eletricidade já incluídas na Taxonomia como atividades de apoio à mitigação das mudanças climáticas”.
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Foto: Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA / Divulgação
Fonte: Agência iNFRA